sábado, 30 de janeiro de 2016

EMBARCAÇÕES JAPONESAS, BRASILEIRAS E SUAS TECNOLOGIAS


As diferenças entre as frotas japonesa e brasileira são perceptíveis, mas se usarmos o grau tecnológico de cada um como um fator comparativo, poderemos dar destaque a algumas fazer observações.
As embarcações nipônicas são como pequenas indústrias de beneficiamento de pescado dotadas de alta tecnologia. São equipados com um sistema de rastreamento de cardumes e grandes frigoríficos com temperaturas extremamente baixas que diminuem a necessidade de voltar ao porto para reabastecimento de gelo, descarregamento do produto e assim permitindo o permanecimento em alto-mar por meses.
Barcos brasileiros são bem inferiores nesse requisito e não possuem essas tecnologias abordo. Têm menos autonomia em alto-mar e por isso precisam voltar ao porto com mais frequência.
O Japão é um grande consumidor de atum, e no Brasil, a pesca dessa espécie é feita em maior escala no litoral do estado do Rio Grande do Norte, pois está localizado perto de cardumes de espécies migratórias. A pesca do atum nesse estado vem crescendo desde 1998 após a liberação do uso de barcos estrangeiros arrendados para essa prática com o intuito de gerar empregos e aprimorar a mão-de-obra na área.
O arrendamento das embarcações japonesas para a pesca o atum, gera um aumento na produção, logo que nas mesmas são usados espinhéis mais eficientes de 180 a 400 metros de profundidade, ao contrário da tecnologia brasileira que não é apropriada, trabalha com espinhéis de até 80 metros e não é suficientemente seletiva. Essa é uma oportunidade que traz tecnologias avançadas, capazes de alavancarem a pesca oceânica no Brasil, podendo atingir 80% de atuns no total pescado.

Autor da Matéria: Gabriela Meireles.

POUCOS INVESTIMENTOS: SITUAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES BRASILEIRAS

As embarcações brasileiras comparadas à embarcações de outros países, são totalmente precárias. Mesmo o Brasil possuindo uma extensa costa, a falta de investimento e as poucas condições dos pescadores, fazem com que nossas embarcações sejam precárias e utilizem materiais que degradam o meio. O Brasil possui uma frota pesqueira de cerca de 30 mil embarcações que atuam em zonas costeiras e oceânicas. Porém, 90% dessas embarcações são artesanais. A pesca artesanal lida com embarcações pequenas, e há barcos com mais de 100 anos de existência.
O mesmo problema é encontrado em quase todo o Brasil: a falta de investimento do governo. Com isso, pescadores não têm condições para modernizar suas embarcações, tornando-as totalmente precárias. Há localidades em que os investimentos são tão baixos, que há apenas 1 fiscal do trabalho para fazer a vistoria em todo o setor aquaviário e portuário. Existem casos de embarcações que possuem apenas 20 toneladas de arqueação bruta, sues espaços internos servem de cabine de comando, alojamento e cozinha improvisada. Não há lugar para acomodar todos e nem banheiros.
Desde 2004 um programa de financiamento da ampliação de embarcações tem por finalidade a aquisição, construção, conservação e modernização de embarcações pesqueiras. O ministério da pesca e aquicultura criou também em 2004, uma política voltada para a melhor instalação do setor pesqueiro.
Diante dessa precária situação, o governo prometeu criar programas para facilitar a renovação da frota pesqueira brasileira.


Autor da Matéria: Bárbara Gobeti Vicente.


EVOLUÇÃO DAS EMBARCAÇÕES

Mesmo com toda tecnologia e avanços no setor de pesquisas, não sabemos ao certo qual foi a data da criação da primeira embarcação.
Porém, o homem primitivo reparou que um tronco de árvore flutuava na água. Então, por que não subir em cima dele?
Com o tempo, perceberam que a junção de vários desses troncos davam um maior espaço para mais pessoas, surgindo assim a "jangada".

Os Gregos foram os mais hábeis e audaciosos marinheiros da antiguidade, investindo mais em seu basco que tinha uma característica extraordinário para a época (Barco Grego).
Foi pelo mediterrâneo no principio da idade media que apareceu o Barco à Vela.

Na época do descobrimento apareceu este tipo de embarcação - NAU.

Barco a VAPOR: Em 17 de Agosto de 1807, um barco de 42metros, fazendo muito ruído e lançando muito ar pós combustão subiu a corrente do Hudson esse barco era o "Clermont", o primeiro barco a vapor.

SUBMARINO: A ideia de navegar debaixo de água é muito antiga, mas, esse desejo só se concretizou nos finais do séc. XVII.Apesar do submarino ter sido utilizado na 1ª Guerra Mundial mas só adquiriu a sua verdadeira importância na 2ª Guerra Mundial.

O PORTA-AVIÕES: Este barco era utilizado para transportar aviões de bombardeamento.

FUTURO: A iminente escassez de petróleo pode empurrar para o uso de outro tipo de energia nas novas embarcações.

Autor da Matéria: João Vitor de Souza Ellyan.

COMO CLASSIFICAMOS AS EMBARCAÇÕES

As embarcações podem ser classificadas por sua finalidades, quanto ao material de construção do casco e ao sistema de propulsão.
Quanto as finalidades da embarcação: pode ser de guerra, mercante (de carga ou cruzeiros), recreio (pesca esportiva), pesqueiros, serviços especiais (para pesquisa ou plataforma).
Quanto ao casco das embarcações: podem ser de madeira, aço ou ferros, concreto armado e fibra de vidro (lanchas).

O casco de fibra de vidro é o ideal. É ambientalmente correto, proporciona melhor conservação do pescado e manipulação mais higiênica.
As embarcações podem ter como sistema de propulsão a vela, a remo (canoas), mecânicas (motor), sem propulsão (bote salva-vidas).
Podemos classificar, por exemplo, as lanchas que tem como finalidade o recreio (pesca esportiva), o seu casco é feita de fibra de vidro e tem propulsão mecânica.

Autor da Matéria: Larissa Mattos.