domingo, 14 de fevereiro de 2016

PRELUDE, A MAIOR EMBACAÇÃO DO MUNDO!


Está sendo construindo na Coreia do Sul a Prelude, a maior embarcação do mundo, com 488 metros de comprimento e 105 de altura, a embarcação é maior que a Casa de Ópera de Sidney, o London Eye, o Taji Mahall e a Torre Eiffel. De acordo com a Royal Dutch Shell, detentora da embarcação, o navio será capaz de transportar a mesma quantidade de litros que 175 piscinas olímpicas juntas.
O propósito da Prelude é encontrar e retirar gás natural de uma nova maneira na costa da Austrália. Normalmente, o recurso é extraído do fundo do oceano e enviado para terra firme por canos, para depois sofrer um processo que o liquefaz, esse procedimento necessita de uma usina na costa para esfriá-lo e torná-lo líquido para o comércio. Mas a embarcação está a 160 quilômetros das terras australianas, e a Shell decidiu facilitar este trabalho investindo em um complexo dentro da própria Prelude, descartando a necessidade de qualquer estrutura em solo.

A embarcação utilizará 6.700 propulsores e irá retirar 50 milhões de litros de água do oceano por hora para ajudar a resfriar o gás natural. A expectativa é de que ficará na costa australiana entre 20 e 25 anos para desenvolver o projeto.

Quando ficar pronta, a empresa deve ancorar a embarcação a 200 km da costa da Austrália, com objetivo de atender o crescente mercado asiático em um projeto de referência que deverá custar cerca de US$ 10 bilhões. O projeto do campo de Prelude deve operar apenas em 2017, quando será capaz de produzir 3,6 milhões toneladas de gás liquefeito em um ano.

 Autor da Matéria: Matheus Formal Pessoa.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

INCENTIVOS A PESCA E MELHORIAS NA EMBARAÇÕES

 A pesca é uma atividade que ainda é pouco valorizada e vista no Brasil, acarretando também em uma baixa procura pelos pescados, ficando em uma posição abaixo do proposto pelos órgãos de saúde mundial. Então para tentar mudar esse cenário, o governo brasileiro propôs programas para isso.

Em 2005 – há uma década atrás, isso prova a total falta de atenção dada a pesca, pois ao contrário, os programas seriam mais recentes -, foi divulgado o “Programa Profrota Pesqueira”, que tinha o intuito de financiar a renovação, ampliação, construção, modernização de embarcações pesqueiras a quem se interessasse a entrar nas normas do programa. Juntamente era estimulado a ampliação da frota pesqueira a pesca oceânica. Apresentou-se também a melhoria dos estoques e captura do pescado produzido no Brasil, além das condições de trabalho dentro das embarcações.

As metas exibidas no programa seguiam o objetivo de: construção e aquisição de até 130 embarcações para pesca oceânica; 240 embarcações atuantes na captura de recursos pesqueiros em situação de sobre pesca, para pesca oceânica ou pescarias em expansão; construção de até 150 embarcações de médio e grande porte para renovação das frotas de captura da piramutaba, pargo e camarão no litoral das regiões Norte e Nordeste.

Infelizmente, o programa não obteve os resultados esperados, a falta de interesse é igualmente ruim para a divulgação da atividade pesqueira.



Entretanto, foram registradas fotos de embarcações que foram financiadas com a embarcação “Paulo Cantidio”:



Autor da Matéria: Laura Brandão.

DADOS DA FROTA PESQUEIRA NACIONAL

Na pesca artesanal utilizam-se embarcações rudimentares construídas com material local.
Na pesca industrial boa parte da frota é arrendada, ou construída em outros países. Contém maiores concentrações nas regiões Sul e Sudeste.
Atualmente, de acordo com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) tem-se em atividade:
Aproximadamente 30 000 embarcações de pesca no Brasil;
3000 barcos são de médio e grande portes e pertencem a pesca industrial;
27 000 barcos de pequeno porte pertencem ao setor artesanal.

Frota Pesqueira no Espírito Santo:

Município
Embarcações Motorizadas
Embarcações à remo/vela
Conceição da Barra
310
188
Vitória
296
215
Vila Velha
381
254
Guarapari
295
37
Anchieta
146
57
Piúma
148
40
Itapemirim
305
18

Tipos de barcos:
Bateira: canoa de madeira a remo ou com pequeno motor de popa, sem convés. Geralmente menos de 5m de comprimento.
Barco motorizado pequeno: barco de madeira motorizado com convés e pequena cabine na parte central. Geralmente com 6 a 8m de comprimento. Autonomia máxima de 10 dias.
Barco motorizado médio: barco de madeira motorizado, com convés e cabine grande na parte traseira. Geralmente entre 8 a 12m de comprimento. Autonomia de ate duas semanas.
Barco motorizado grande: barco de madeira motorizado, com convés e cabine na parte traseira. Geralmente entre 12 a 18m de comprimento. Autonomia de até 20 dias. 

Autor da Matéria: Gustavo Oliveira Azevedo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

CONHEÇA A ORGANIZAÇÃO PORTUÁRIA DE ANCHIETA - ES


Os barcos do município de Anchieta no Espirito Santo são classificados como embarcações de pequeno a médio porte, esses barcos são destinados a captura de várias espécies como o Dourado (Coryphaena hippurus) e a Peroá (Balistes capriscus), mas onde fica esses barcos no período em que os pescadores estão em terra?
A resposta é: no porto, o porto de Anchieta fica no bairro de Porto de Cima, as margens do rio Benevente, esse porto está em um local de extrema estratégica para a o município, pois fica próximo ao Centro, o fato desce porto estar localizado em um rio auxilia na conservação do barco, pois se o mesmo estivesse em área de rebentação poderia danificar o casco do barco em meio ao mau tempo, como movimento dessas águas fluviais são bem tranquilo em relação ao mar a vida útil dessas embarcações é prolongada consideravelmente, mas alguns pescadores que morram afastados do porto preferem deixar seus barcos em praias mais próximas.




No porto, essas embarcações ficam amaradas por cordas que vão da proa e da popa até as argolas fixadas nas borcas do cais, as embarcações menores como os caiaques ficam mais próximos e os barcos maiores a cerca de 5 metros de distancia, onde as águas já tem uma profundidade suficiente para que não ocorra nenhum risco de encalhamento.
Esse constante movimento de barco provoca um avanço no comercio especifico da região, próximo ao porto localizasse o mercado de peixe municipal, lojas de petrechos de pesca (anzol, linhas, chumbada, entre outros), uma fabrica de gelo, um estaleiro e apoio de infraestrutura da prefeitura municipal, segundo moradores do bairro todo esse movimento de embarcação não é de grande incomodo e nem traz mau cheiro.
A pouco tempo foi feito uma reforma na praça que fica ao lado do porto que também foi melhorado e ouve a colocação de um armazenador de óleos lubrificante utilizados nos barcos de pesca, o óleo armazenado vai para reciclagem, esse projeto foi denominado como “Salvamar”, mas os moradores relatam vazamento desse óleo armazenado, porém nada de grande impacto para a fauna aquática.

Autor da Matéria: Matheus dos Santos Machado


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

HIGIENE E SEGURANÇA NAS EMBARCAÇÕES

Em alto-mar situações cotidianas tornam-se mais tensas, relaxadas e perigosas. Os barcos artesanais e de pequeno porte não possuem estruturas para atender as necessidades pessoais dos pescadores. O mais simples gesto de higienização das mãos ou do pescado deixa a desejar por conta do tempo e das condições de trabalho.

Os pescados que chegam aos pontos de comércio onde somos aptos a comprar, tem implícito um trajeto que percorreu desde o momento em que foi fisgado até chegar a mesa do consumidor. Esse trajeto pode ter sido de maneira segura e limpa ou de forma inadequada tornando um risco a saúde pública. A contaminação do pescado é influenciada pelas condições higiênico-sanitárias dos sistemas de processamento e ou armazenamento do pescado. Na falta desses cuidados agentes físicos, químicos e biológicos podem atuar reduzindo a qualidade do produto.
Pescadores que desembarcaram no Rio de Janeiro relatam a presença de pulgas no barco e afirmam que a falta de higiene é causa de inúmeras doenças. Qualquer alimento armazenado de maneira imprópria deteriora rapidamente.
A pesca comercial de Atum destinada a pratos culinários, principalmente asiáticos, mantêm um rígido modo de manipulação e preparação do peixe para que a carne não seja desvalorizada, como: o uso de colchões no convés do barco de forma que o atum não se sofra hematomas ao se debater e os profissionais especializados de preparação a bordo.
Há barcos japoneses que com permissão legal exercem atividade pesqueiras até os limites da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil onde capturam toneladas de pescados que são desembarcados já preparados para serem comercializados. Possuem um modo de preparo que agregam valores ao produto. Quanto mais caro é o produto maior é o cuidado com o peixe. Vivemos em um mundo capitalista onde o lucro é o que movimenta tudo e com a pesca não é diferente.

Autor da Matéria: Vittor Hugo Teixeira Santos.